“O que faz o homem procurar e querer a cura interior são as marcas deixadas pelo pecado.” (Paulinho Sá, Seminário de Vida no Espírito Santo da Comunidade Renascidos em Pentecostes).
Nossa participação no mundo, no que diz respeito ao que nos é lançado como exemplo, torna-nos miseráveis e infelizes. Somos banhados com modelos de beleza, comportamento, opiniões e atitudes. Tudo isso leva-nos a cultuar o corpo, idolatrar o dinheiro, exaltar o ego, perpetuar o egoísmo e a individualidade, optar pela luxúria/prostituição e traição, apoiar a morte e torna a mentira nossa única verdade e caminho.
Assim, acabamos apoiando o aborto de anencéfalos e/ou em gravidez em casos de abuso sexual, desligamento de aparelhos de pacientes em caso vegetativo, pena de morte, divórcio, sexo antes do casamento, homossexualidade. Ou seja, apoiamos a morte na ilusão de estarmos sendo sensatos e benevolentes. Apoiamos o divórcio, pisando na família e cultuando o adultério, com a ideia de “Não deu certo? Separa e arranja outro (a)!”. Apoiamos o sexo antes e/ou fora do casamento como sinal de autoconhecimento e liberdade de escolha. Da mesma forma, a homossexualidade também tem essa imagem de liberdade, identidade e modernidade.
Amados, este é o mundo. Um lobo em pele de cordeiro. Superficialmente é bonito e temos a impressão de que podemos ser e fazer o que quisermos. A libertinagem é pregada como liberdade e o amor é pregado como paixão. E nós, fracos na fé, acreditamos e queremos tudo que o mundo nos oferece.
Decisão e força pela Fé
O pecado nos fere. Deixa marcas profundas. E elas pulsam, abrem brechas para outros pecados. E assim, vivemos um ciclo de dor e perdas interiores. Por vezes, choramos e clamamos ao Senhor “Piedade, Senhor. Tende misericórdia de mim.”.
Só o Espírito Santo de Deus nos pode curar destas marcas do pecado. E para isto é preciso perseverar na fé. Orar e resistir ao pecado. São Paulo Apóstolo nos diz “A linguagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas, para os que foram salvos, para nós, é uma força divina.” (ICor 1, 18-19). É preciso firmeza e dedicação.
Querer a santidade é ser excluído do mundo. Não é possível viver os dois. E se você escolhe abandonar o mundo, precisa entender a exclusão. Precisa entender que não está perdendo nada que te edifique. Amizades, festas, grupinhos, modernidades, conversas, convites e tantas outras coisas mais que te traziam prazeres passageiros e deixavam o vazio. É preciso desapegar destas coisas. Levar a Palavra nestas coisas é afastar de ti o que é ruim. Ficará por perto o que é do bem, o que vale a pena lutar na fé.
Irmãozinhos, não esperem que as pessoas do mundo entendam sua escolha, muito menos as decisões que você toma a partir do que diz a Palavra. Sua sede por Jesus é entendida por quem tem sede Dele também, ou ao menos, gostaria de ter. Por isso, a importância de levar o que a Palavra de Deus diz para o mundo. Defender a Verdade (de Deus) sem medo de ser condenado. Muitas pessoas não tem coragem de optar por Jesus. Fingem que não sentem a sede pelo Deus Vivo porque não conseguem se desapegar do mundo. Se enganam ignorando o chamado de Deus.
A cura é um processo contínuo; é um ciclo de busca (Palavra de Deus) e oração. Libertando-nos do pecado, abrimos nosso coração para o Espírito Santo de Deus agir. Ele nos cura, unge nossa alma e nos aproxima de Deus. Entretanto, meus irmãos, a unção do Espírito só se faz presente em nossa vida quando nós escolhemos verdadeiramente nos manter firmes na Palavra. Viver a Palavra. Viver nos preceitos do Pai. Assim sendo, somos abastecidos por muita força e coragem. Porque o amor de Deus é infinitamente misericordioso e a vitória garantida ao lado Dele.
Nossa casa é no Céu, ao lado de nosso Pai Amado! Tudo aqui (mundo) é passageiro e aqui permanecerá (no passado). O que é nosso nos espera em Jesus Cristo, o Cordeiro, nosso Salvador e Rei! Foi por nós que Ele sofreu, para que nós vivêssemos eternamente em sua Glória. E para honra e glória do Senhor, nós a Igreja, permaneceremos firmes unidos na luta contra o pecado! Nossa vitória é real! Alegrem-se irmãozinhos! Jesus está ao nosso lado para sempre!
Paz e bem!
Jesus e Maria Santíssima estejam em vossas almas, meus amados irmãos!
O mundo é enganador. A princípio as coisas do mundo
são atraentes, são modernas, nos levam aos grandes grupos. O que é do mundo nos
envolve e nos dá a sensação de participar dele, estar ligado nele.
Se levarmos a Palavra do Salvador para o mundo,
recebemos não elogios. Somos chamados de beatos, chatos, demagogos. Não temos
assuntos que agradam a maioria, os grupinhos. Não temos prestígio neste mundo
quando da nossa boca o nome Santo de Jesus, nosso Redentor, é declarado. Aí
somos chatos, cansativos, moralistas, puritanos. Não somos atraentes nestes
termos. Somos excluídos dos grupinhos, dos papos de roda entre amigos, das
festas, dos encontros.
Irmãos, o mundo vem cheio de caminhos que nos levam
ao pecado. Pecados em ações, omissões, pensamentos, palavras. São tantas
conversas fúteis e desnecessárias que nos rodeiam em casa, na escola, no
trabalho, na faculdade, nas rodas de amigos. São tantas palavras secas,
sementes de plástico que plantamos em terreno fantasioso. Colhemos o pecado. Ferimos-nos.
Muitas vezes, nem tomamos consciência de tanto que pecamos e nos machucamos.
Porque este mundo nos envolve tanto se o pecado que
colhemos é real?
Amados, o mundo nada tem a nos oferecer. É ilusório.
Tudo que vem do mundo é passageiro. São alegrias e bons momentos passageiros.
Grupinhos de amigos passageiros. No mundo ainda somos vazios. Estamos vazios,
buscando qualquer coisa que nos anestesie do vazio que fere nossa alma. E nessa
sede de preenchimento, acabamos por idolatrar o dinheiro, a vaidade, o status
social, o ego, a mentira, a libertinagem confundida com liberdade.
São João diz "Filhinhos meus, isto vos escrevo
para que não pequeis. Mas, se alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai,
Jesus Cristo, o Justo. Ele é a expiação pelos nossos pecados, e não somente
pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo." (I São João 2, 1-2).
Queridos irmãos, se somos deixados de lado e
apelidados de forma inferior por grupos e conversas do mundo por exultarmos o
Cristo Vivo estamos no caminho certo. Se somos perseguidos, humilhados e
rejeitados por buscarmos Jesus estamos no caminho certo.
Irmãos Isaías 43, 1 a 4:
"E agora, eis o que diz o Senhor, aquele que te
criou, Jacó, e te formou, Israel: Nada temas, pois eu te resgato, eu te chamo
pelo nome, és meu. Se tiveres de atravessar a água, estarei contigo. E os rios
não te submergirão; se caminhares pelo fogo, não te queimarás, e a chama não te
consumirá.Pois eu sou o
Senhor, teu Deus, o Santo de Israel, teu salvador. Dou o Egito por teu resgate,
a Etiópia e Sabá em compensação. Porque és precioso a meus olhos, porque eu te
aprecio e te amo, permuto reinos por ti, entrego nações em troca de ti."
Meus amados, não pertencemos a este mundo. Não se
preocupem em não se encaixar na realidade e nos universos diversificados deste
mundo. Não te preocupeis em manter conversas e aparências para ser aceito neste
mundo. Aqui não é a tua casa. A tua morada é no Céu, ao lado de Cristo na
eternidade. O teu elo não é terreno. A tua aliança é com Deus no céu! Você é
Filho de Deus e com Ele vai morar e para honra e glória deste Deus Vivo de quem
somos filhos amadíssimos!
Irmãos, se duro for reze como Jesus: "Meu Pai,
se é possível, afasta de mim este cálice! Todavia não se faça o que eu quero,
mas sim o que tu queres. (São Marcos 26, 39)". Resista ao pecado. A
recompensa do pecado é a morte. A recompensa da fé é a Vida Eterna. Deus cumpre
sua promessa!
"Eu sou o pão vivo que desceu do céu.
Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha
carne para a salvação do mundo." (São João, 6-51)
Podemos encontrar Jesus Cristo em nossos dias na Sagrada Escritura, nos
pastores que dirigem a Igreja, nos sacramentos, quando a Igreja reza, em nossos
corações através de nossa fé, na caridade para com o irmão.
O encontro com Jesus se dá em belíssimas ocasiões e é acessível a todos nós. Na
simplicidade de nossos corações, Jesus nos toca e nos visita sempre que o
procuramos.
Talvez o mais belo encontro que temos com Jesus é na Eucaristia. Quando comemos
o pão vivo descido do céu e bebemos o Seu sangue somos contemplados com o poder
misericordioso de nosso Pai, e, estamos diante da maior prova de amor de Deus por nós. Mesmo diante de tanta miséria presente em nossos corações, Deus
por sua infinita bondade retribui nossa perversidade ferina com Seu perdão.
Deus nosso Pai imolou seu filho Único sem pecado para nos salvar de nossos
pecados.
A Eucaristia é preciosa! Recebemos Cristo Redentor! Aquele que cura nossas
enfermidades de corpo e espírito. Aquele que nos concede a vida eterna, o amor
verdadeiro, a força e a vitória perante o mal. Jesus é tudo que temos, de nós tudo será tirado. O que fica é a fé munida de amor, bondade e misericórdia de Deus.
Irmãos amados, no momento da Comunhão, prefira receber o Corpo de Nosso Senhor
diretamente na boca. É uma forma segura e de maior reverência à presença
do Cristo Vivo. Evita-se assim que se percam os fragmentos do Seu Corpo. Veja o
emocionante vídeo abaixo e reflita sobre como receber o Santo Corpo de Jesus
Imolado na Cruz para nos salvar.
"Todas as vezes, pois, que comeis desse pão e bebeis desse cálice, anunciais a morte do Senhor até que ele venha"(1Cor 11,26)
Teve início neste domingo dia 12 de outubro, dia dos Pais, a Semana Nacional da Família, que vai até o dia 18 deste mês. O tema é "A Família: o Trabalho e a Festa".
Evento anual que hoje faz parte do calendário de, praticamente, todas as paróquias do Brasil, a Semana Nacional da Família teve início em 1992, como resposta ao desejo de se fazer alguma coisa em defesa e promoção da família, cujos valores vêm sendo agredidos sistematicamente em nossa sociedade. Escolheu-se, para isso, a semana seguinte ao dia dos pais, no mês de agosto, por ser o mês vocacional.
A Comissão Episcopal Pastoral para Vida e Família da CNBB e a Comissão Nacional da Pastoral Familiar lançaram o subsídio “Hora da Família”, cujo tema este ano é: “A Família: O Trabalho e a Festa”. O subsídio começou a ser editado desde a vinda do papa João Paulo II ao Brasil, em 1994, e passou a ser publicado anualmente. Atualmente está em sua 16ª edição com uma tiragem de 235 mil exemplares apenas neste ano de 2012.
O subsídio “Hora da Família” pode ser adquirido junto à Secretaria Nacional da Pastoral Familiar, em Brasília, pelo telefone (61) 3443-2900, ou junto aos casais coordenadores da Pastoral Familiar.
Mensagem de Dom João Carlos Petrini sobre a Semana Nacional da Família 2012